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quinta-feira, 28 de maio de 2009

O SILÊNCIO


Pense em alguém que seja poderoso…


Essa pessoa briga e grita como uma galinha, ou olha e silencia, como um lobo?

LOBOS NÃO GRITAM.


Eles têm a aura de força e poder.

Observam em silêncio.


Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque verbal com o silêncio.

Além disso, quem evita dizer tudo o que tem vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e impensadas.

Exatamente por isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em momentos críticos.

Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que está pensando, sem tempo para debates fúteis.

Se for uma discussão que já deixou o terreno da razão, quem silencia mostra que já venceu, mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota.


Olhe.


Sorria.


Silencie.


Vá em frente.


Lembre-se que há momentos de falar e há momentos de silenciar.

Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha que se esforçar para isso.

Por alguma razão, provavelmente cultural, somos treinados para a(falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas as perguntas e reagir a todos os ataques.

Não é verdade!

Você responde somente ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir.

Você nem mesmo é obrigado a atender seu telefone pessoal.

Falar é uma escolha, não uma exigência, por mais que assim o pareça.


Você pode escolher o silêncio.


Além disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados, como defendeu Xenocrates, mais de trezentos anosantes de Cristo, ao afirmar:


“Me arrependo de coisas que disse mas jamais do meu silêncio”.


Responda com o silêncio, quando for necessário.


Use sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais.

Use o olhar, use um abraço ou use outra coisa para não responder emalguns momentos.

Você verá que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas.

E, no momento certo, a mais compreensiva e real delas.



(Autor Desconhecido)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A orquídea que faltava


Um simples gesto me fez pensar que melhor do que lutar incansavelmente pela felicidade é encontrá-la nas sutilezas da vida, nos sinais aparentemente mais recatados. Encontrar, inesperadamente. Você nem percebeu, mas ela sempre esteve lá.

Novamente ressaltando os hábitos do sertanejo, é necessário que eu expresse o quão “estranhos” podem estes parecer a outra cultura. O legítimo sertanejo expressa o carinho devotado aos seus de uma forma aparentemente imperceptível, como palavras sem toques, que demonstram muito mais que mil abraços de terceiros.

Declaradamente me orgulho de ser parte destes, e como tais, não costumo expressar meus sentimentos com gestos, mas com ações. Se eu não abraço um bom amigo com tanta freqüência não significa que eu não possa admirá-lo e respeitá-lo com todos os predicados que outro o faria, talvez mais.

Eu sou assim, não me peçam para mudar, não me cobrem nada, um beijo espontâneo e raro se torna tão valioso quanto o desabrochar de orquídeas brancas na primavera, com todo o seu encanto, revelado a tão poucos.


A todos os meus amigos o meu “muito obrigada”.
Obrigada pelos conselhos, pela compreensão, por acreditarem em mim quando nem eu mesma acreditava.

Por mais que o tempo, a distância e até o próprio destino afaste de mim os seres mais especiais que uma força maior poderia pôr em meu caminho, eles serão inesquecíveis e de alguma forma, estarão sempre comigo, imortalizados nas minhas melhores lembranças.

Cheguei à conclusão que eu sou o que as pessoas fizeram de mim, talvez isso passe uma imagem de passividade, de alguém que apenas se deixou atingir pelos fatores do meio externo, como a teoria da agulha hipodérmica exposta nas minhas aulas de teoria da comunicação.

Não é isso. Eu sou a força, o amor, o rancor, o ódio, a esperança e a desilusão daqueles que, bem ou mal, me transformaram no que sou hoje.

Obrigadas a todos, considero as derrotas como aprendizados. Não poderia identificar o que é realmente importante se não tivesse conhecido o oposto.

Sempre defendi a idéia de que felicidade não existe e sim momentos felizes, raros momentos. Mas tenho que admitir, hoje (02/05) há uma coisa diferente em mim, algo que me fez acreditar que EU SOU MUITO FELIZ, todos os dias, mesmo nos mais tristes.

P.S.: Obrigada pelas felicitações e por lembrarem de mim nesse dia. Em todas as coisas existem seleções, acredito que selecionei bem as pessoas com quem escolhí caminhar; quase todos os escolhidos lembraram, e entre esses escolhidos, todos fazem uma grande diferença, mesmo que distantes =) "Porque metade de mim é partida, mas a outra metade é saudade"