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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Faces da História


História, conto, poesia, relatos vagos ou complexos. Tudo passado! No fim das contas não será grande coisa quando um ou outro lembrar a sua esquizofrenia, seus medos, seus “pecados”, sua falta ou seu excesso de fé. O que importa é aquilo que você deixou para o presente, nesse caso, futuro. 

De tanto ler e ouvir, cansei de “ter juízo”! É, isso mesmo... quero pintar o cabelo de vermelho, fazer um belo chanel e tatuar a vida no corpo, como tatuaram todos os momentos, bons e maus, no interior de quem vos escreve. Por que se preocupar com o que dizem? Tudo se transforma em história, e se você ainda não percebeu, não são aqueles caras “certinhos e sociáveis” que são lembrados através do tempo, não os dois juntos.

Tudo é relativo! Você deve me amar pelo que represento, pelo que faço, não da maneira como me apresento. Então, se agora me aceitar com toda essa loucura relatada, por que não me aceita da minha forma careta de ser?! “Uma mente aberta e conservadora”, paradoxo? Sei lá!

Não importa que eu tenha medo do desconhecido, que eu não demonstre vontade de me expor, de sair, que eu seja mesmo antissociável. Naqueles dias que eu recuso convites e me recolho na solidão dos meus pensamentos, apenas aceite! Eu sou assim... sempre fui. Romântica, boba, possessiva, dramática, o escambau - rótulos não me pegam mais. Enquanto você fala do que eu faço perde um precioso tempo, e esta, como já disse um poeta em tempos remotos, é a mais lamentável de todas as perdas, perder tempo.

Não gosto de escrever em 1ª pessoa, é uma coisa que surge espontaneamente, mas que depois parece muito com egoísmo, o mesmo egoísmo que me faz querer demais e me doar de menos. Mas pouco importa, gostem ou não do que eu sou, EU SOU! Importante é saber respeitar as diferenças, e eu as respeito tanto que chego a confundi-las.  Pensar no que é certo ou errado dá um trabalho! Por isso, não pense. Amar nunca fará mal. Amar a vida, as pessoas, os animais, a natureza, os livros (por que não?)

...mas a vida é mesmo muito engraçada, e o pior de tudo é que somos nós a piada de um conto qualquer.

Então, que vivamos nossas histórias, muitas vezes incompletas, mas suficientes para deixar saudade e boas lembranças, nunca arrependimentos.

sábado, 23 de julho de 2011

PECADO

Foto: Elaine Oliveira



Hoje lembrei de uma tarde da minha adolescência ou (infância), nem sei, naquela idade que a gente sempre pensa já saber de tudo. Enfim, um dia como outro qualquer. Quando voltava das compras ao (mini)mercado com minha mãe, passamos em frente à casa de um senhor já meio idoso que morava sozinho com seus gatos em frente a uma igreja evangélica da cidade. Lembro da minha mãe ter ficado com um semblante triste, e de logo após admirar o senhor na janela de sua casa em seus aparentes devaneios solitários, ter exclamado:

- A coisa mais triste do mundo é uma pessoa morar sozinha, não ter ninguém que cuide quando estiver doente ou quando precise. Ninguém no mundo merece terminar assim.

Nem lembro o que eu disse naquele dia, mas hoje ao recordar o episódio me veio uma dor de mil facas penetrando a alma. Me senti a pior pessoa do mundo, e talvez eu seja. Confinei quem eu mais amo ao pior dos castigos, embora tenha me condenado ao mesmo mal. Aliás, somos três, cada um em seu lugar, mas com o mesmo objetivo: estarmos todos juntos um dia.

Acontece que a vida é agora! Ninguém me deu garantia do futuro. Odeio pensar na morte, mas penso quase todos os dias, e em nenhuma dessas vezes encontrei resposta para uma vida sem meus pais. Eu sei que acontece, e que Deus dá a força necessária no momento certo, mas que esse momento demore mais do que o meu pensamento alcance.

Só espero que meu futuro valha cada lágrima de saudade.

Acho que poucos entendem meu desespero por estar formada, sem emprego e longe de tudo que eu amo. Mas só eu sei como dói não ter dado o orgulho que (eles) merecem por todos esses anos de batalha. Não importa o que os outros pensem, mesmo que no fundo eu me importe, e muito. Eu só quero que ainda dê tempo sermos mais felizes do que sonhamos, e olhe que não foi por falta de sonho que eu não consegui – ainda.

Lembranças

Olhando alguns textos perdidos que não raras vezes eu escrevo e opto por não postar, achei um deveras interessante, ao menos para quem vos fala. Enfim, em algum dia dos mês passado:

Visita de um anjo

Nesta tarde fria de um junho tão tristonho eis que um anjo visitou meus sonhos. O abraço foi tão real que eu não lembrei das dimensões que nos separavam. Simplesmente acordei e pensei: tio Renato nem me chamou de Branca de Neve, como sempre fazia nos meus dias de infância tão inocente. E fiquei com uma sensação tão boa...

Mais tarde, quando olhei a foto de vovô Severino e Tetê no mural, lembrei: meu tio já morreu. Não é possível! Tudo foi tão real que eu me recusei a acreditar que tudo não passava de um episódio onírico... ele estava com um sorriso sereno; disse que amava meu pai como se fosse seu filho, e que eu não me preocupasse, porque ele estava sempre cuidando da gente.

Vocês não imaginam como é bom, principalmente quando se está sozinho, ouvir de alguém que você está sendo amparado por algo maior. Sonho ou não, eu lembrei de quão doce é a lembrança que eu tenho do meu tio querido, da saudade que ele deixou nos corações da sua esposa, filhos, netos, sobrinhos e demais familiares.

E a vida é isso, ninguém vai embora por completo, o amor disseminado em vida permanece. Não sei dos mistérios que nos separam, mas sei que verdadeiramente "saudade é o amor que fica".

sábado, 21 de maio de 2011

Gatinhos para adoção *-*


Da esquerda para direita: Salem (muito inteligente, aprende tudo com a maior facilidade); Solano (ADOTADO); e minha menorzinha Nina (na verdade eu a chamo Fulaninha, já que era a única que minha mãe não havia batizado. Ela é um doce, supeeer meiga).

Então pessoas, minhas crianças moram temporariamente no Sertão (Santa Luzia), onde estou passando este fim de semana. Caso alguém se interesse, me comunique o mais rápido possível. Qualquer coisa levo os bebês para Campina Grande.

Para mais informações, entre em contato através do telefone (83) 9650-4949.



sexta-feira, 13 de maio de 2011

Um post perdido!


Fazia tempo que eu não escrevia aqui, na verdade estava com o pensamento de excluir essas amostras gratuitas do meu eu revoltado a essa sociedade magnífica – mas eu não aguento! Tenho que escrever, tenho que dizer que eu tenho um Deus maior do que todas essas coisas pequenas, e que os que tentam me destruir estão perdendo tempo. É, isso eu já disse.

Agora vamos às novidades. Há pouco tempo descobri que tenho temperamento ciclotímico, segundo uma pesquisa bem massa que está sendo realizada online por uns estudantes de psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul no site www.temperamento.com.br (propaganda master – não recebi nada pra isso, eu juro!)

O temperamento ciclotímico apresenta as características de alternância entre humor positivo e negativo, entre grande interesse e desinteresse, entre otimismo e pessimismo, entre amor e ódio, entre fases falantes e caladas, entre confiança e insegurança. Como se pode ver, a instabilidade é da mente como um todo, afetando o pensamento e o comportamento tanto quanto o humor.

Além disso, ciclotímicos tendem a ter um padrão de pensamento e comportamento do tipo tudo-ou-nada, ou 8 ou 80, são sensíveis a rejeição e à critica, têm reações emocionais intensas, tendem a ter excessos comportamentais seguidos de culpa e remorso, têm a auto-estima instável, baixa tolerância à frustração e são imprevisíveis para si mesmos e para os outros.

Tudo isso resume bem meu estado nos últimos dias. Queria tanto, parecia tão perto, e de repente me vi sem nada. É engraçado, porque ao mesmo tempo que eu me imagino vencedora, eu vejo que tudo não passa de ilusão.

Não vou entrar em pormenores. Vocês não merecem! Aos que gostam de mim só peço uma coisa – pensamento positivo – eu estou realmente precisando, e eu desejo muito que tudo fique bem.

Saudades do blog, de ser alguém das letras e não de palavras fáceis – coisa de pouco crédito.

P.S.: Em breve prometo TENTAR postar fotos dos meus gatinhos. Ah, quase esquecia, em todo esse tempo que passei sem escrever minha família aumentou, agora tenho uma gatinha, na verdade, agora já são quatro. oO (quem quiser adotar algum, fale comigo)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Desilusões perdidas: Moça com botas de borracha

Desilusões perdidas: Moça com botas de borracha: "Como a cobertura de enchentes é muito comum nesta época do ano, republico um post sobre o tema. A jovem jornalista escolheu o rumo de sua c..."