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domingo, 7 de março de 2010

O que julgas?


Talvez eu tenha mesmo desacreditado das religiões e suas frases feitas, de todas elas. Mas sinto muita falta de Deus, não posso negar, Ele que está sempre presente, me mostrando o caminho, me libertando dos perigos, que já foram tantos.

Eu me afasto, mas meu coração não esquece, e como disse Pe. Fábio, esse ódio vai matando só quem sente. Que eu supere o apelo das coisas terrestres, que eu tenha a loucura de acreditar, que eu confie na minha prece, que eu aceite o caminho que a princípio eu julgo errado, que eu me entregue sem restrições e sem muitas dúvidas.

Meu Deus não é um templo, meu Deus fala comigo todos os dias, pela criança que sorri pra mim sem motivo aparente, pelo caminho que hoje eu não passo, pelo assalto que eu não vejo, pelo livramento que Ele me dá.

Eu creio, sem precisar provar isso a ninguém. Eu fiz uma escolha, eu não pertenço a uma igreja de pedófilos, não pertenço a uma igreja de aparências, onde os fiéis rezam nas esquinas e julgam quem passa, meu Senhor não me dá esse direito, ninguém tem esse direito, de julgar o que está no coração das pessoas.

(...) Obrigada, Senhor. A ti eu não preciso provar nada. E a paz que eu tenho, e que às vezes me falta, é fruto do amor que eu cultivo, e que fraca, muitas vezes esqueço. Perdão, PAI.