Não adiantava tentar se
encontrar nas letras de uma história esquecida,
na sombra de um
peregrino sem rumo.
Não valia o tempo, tão
efêmero, tão breve!
Muito menos o
sentimento,
tão sincero e dispensado
a poucos.
Era tudo tão
distante...
E assim foi se
afastando mais, e mais.
A vida lhe ensinou que
não se devia arrombar a porta de quem se esconde atrás de armaduras. E sob a
soleira apenas uma palavra, escrita em letras colossais: LIBERDADE!
- Bonito.
Ah, medo egóico,
achando-se superior a todos os outros.
Difícil era
compreender, fácil demais julgar.
E foi assim que, logo
de início, a trama se viu sem enredo, sem final, sem nada.
O clímax foi o próprio
silêncio – significativo, embora semanticamente plural.
Quem diabo se
arriscaria a dar palpite algum sobre... sobre o quê mesmo?
Ela fingia esquecer tão
bem que, às vezes, em dias comuns, chegava mesmo a acreditar em sua fiel
inverdade.
Fiel sim, à sua
infelicidade. E era tanta negação e descrença...
- Uma hora passa!
Era de amor que eu
falava
Mas ele nem quis ouvir.
E o desfecho?
Este coube somente às
reticências...