O que aprendi com um
dia de aula no mestrado...
Em cinco horas em salas
de aula de uma pós-graduação eu descobri que os sábios se permitem mudar de
opinião, se auto confessar equivocados diante de ideias antes proferidas com
fervor e uma quase certeza “insuportável de tão certa”. Percebi que aquela
infinidade de cópias tiradas na graduação pouco serviu. Líamos um terço de um
livro e fingíamos conhecer a totalidade do conhecimento.
Senti-me pequena diante
de tanta sabedoria, mas com um desejo de crescer com a leitura, com o esforço e
a dedicação que serão tão necessários daqui por diante.
Estou tentando aceitar
que o medo de falar em público terá que ser superado o mais rápido possível
(coisa bem complicada e sem espaço para cursos de oratória no último minuto do
segundo tempo). É amiga, se vira nos trinta!
Sinto minha opinião um
pouco desnecessária, e que só a leitura vai me dar a segurança que tanto
preciso. É isso, coisa para poucas linhas, afinal, foi só um simples dia de
muitos que virão. Estou ansiosa, como sempre!
P.S.: Agora, três meses depois desse relato que eu nem ia divulgar, nem queiram saber o quanto eu aprendi, e não estou falando de teoria, da prática mesmo: burocrática, generalista, antipática.
Olá Fernanda,
ResponderExcluireu achei interessante esse seu relato,pois sou aluno da UFPB(de graduação,ainda)e convivo com mestre e doutores,que fazem questão em deixar bem claro,que suas verdades,são imutáveis e soberanas...Pretendo,ao final de mau curso,fazer uma pós-graduação,e quem sabe,também terei essa oportunidade,de ver alguma mudança de pensamento...
Abraço.
Paulo Romero.
Meliponário Braz.
Pois é, Paulo. Quem fica estagnado em uma ideia não se permite evoluir. As coisas mudam, sempre. E como dizia um velho amigo, renovar é preciso! As mudanças de pensamento é que fazem a diferença... no fim da graduação você vai ver: os professores que defendem teorias fechadas não acompanham a renovação do pensamento e, na maioria das vezes, ficam fadados ao conformismo, apenas esperando a tão sonhada aposentadoria de professor universitário.
ResponderExcluirAbraço, obrigada pela leitura!