terça-feira, 23 de abril de 2013
Sentimentalismo Demodê
É aquela dor aguda e lacerante
que dita o momento de sair de cena.
É quando a princesa se transforma
em gata borralheira
E toda ação enérgica de corpo e espírito
é vã ou insuficiente.
É a tristeza pelo que não foi feito
ou não dito.
Pelo filho que não nasceu
Pelos sonhos assassinados.
A qual tipo de criminoso
se concede perdão?
Ao que feriu com a violência
do sentimento
Ou ao omisso, que privou "o mundo"
do bem que poderia ter feito?
É tanto sonho
para tão pouca realidade,
tão pouco tempo,
tão pouca vida!
P.S.: Cada coração que bate é um mundo.
E que a desiludida que vos escreve seja perdoada por tanto sentimentalismo demodê. Só posso dizer que minha mente já foi ocupada por pensamentos mais inteligentes. Mas, faz parte do meu show!
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