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terça-feira, 23 de abril de 2013

Sentimentalismo Demodê



É aquela dor aguda e lacerante
que dita o momento de sair de cena.
É quando a princesa se transforma
em gata borralheira
E toda ação enérgica de corpo e espírito
é vã ou insuficiente.

É a tristeza pelo que não foi feito
ou não dito.
Pelo filho que não nasceu
Pelos sonhos assassinados.

A qual tipo de criminoso
se concede perdão?
Ao que feriu com a violência
do sentimento
Ou ao omisso, que privou "o mundo"
do bem que poderia ter feito?

É tanto sonho
para tão pouca realidade,
tão pouco tempo,
tão pouca vida!

P.S.: Cada coração que bate é um mundo.
E que a desiludida que vos escreve seja perdoada por tanto sentimentalismo demodê. Só posso dizer que minha mente já foi ocupada por pensamentos mais inteligentes. Mas, faz parte do meu show!

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Raios, raios




Estar no meio de uma primeira chuva de inverno no Sertão,

Com seus milhares de raios caindo por todos os lados,

Beleza infinita, tristeza contida, amores em vão.



Roda a vida,

Roda viva e tantas outras rodas.

Aquilo que foi e que talvez seja sempre,

Ou volte a ser,

Ou não seja!



O que é?

Quem é?

Pra quê?



Nada de nada.

Mistério e beleza,

Beleza e tristeza.

[In]Explicação!



Sinta,

Sinta os raios.