Foto: Ricardo-Set
De repente bateu saudade de quem eu era, das coisas que eu fazia, de como me entregava às amizades e ao que eu acreditava ser para sempre. Dos anos em que eu sofria mais, amava mais e me doava bem mais... às pessoas, aos projetos, a Deus, às coisas que os mortais consideram humanamente boas.
O tempo passou, as pessoas mudaram, eu mudei, muito! Não necessariamente para melhor, dependendo do ponto de vista. Deixei o que me fazia mal no passado. Cansei de tentar entender as pessoas, mandei tudo ao inferno, e com eles fui junto.
A Fernanda boa, a amiga de todas as horas, a inocente que acreditava em todas as histórias e que cada pessoa tinha uma coisa boa a transmitir não morreu, descobri hoje que não. O que me tornei, em uma desconexão de consciência, há poucos minutos atrás se chocou com a menina que matei dentro de mim, ou que pensei tê-lo feito.
Talvez as pessoas não tenham me abandonado, será que eu me afastei sem perceber? Com essa obsessão de não ser enganada, ridicularizada, e coisa e tal... não sei. Talvez seja tarde, talvez não. Os verdadeiros amigos de um tempo não muito distante hoje me fizeram falta.
A vida é realmente uma viagem muito louca, que eu, mais louca ainda, não desisti de entender. Deve ser por isso, essa minha agonia no juízo, essa dor no cérebro, essa taquicardia repentina, uma vontade de voar que eu não sei de onde vem. Talvez seja o que eu era, e que jamais deixarei de ser.
Quem sabe o meu erro seja deixar as pessoas que amo antes que elas me deixem, com medo de não suportar a dor, a perda, a sensação de abandono constante. E ficar sempre assim, correndo, mudando, com os pensamentos sempre no futuro, esquecendo o quanto sou feliz, ou fui feliz, no presente... presente?
Pareceu passado!
O tempo passou, as pessoas mudaram, eu mudei, muito! Não necessariamente para melhor, dependendo do ponto de vista. Deixei o que me fazia mal no passado. Cansei de tentar entender as pessoas, mandei tudo ao inferno, e com eles fui junto.
A Fernanda boa, a amiga de todas as horas, a inocente que acreditava em todas as histórias e que cada pessoa tinha uma coisa boa a transmitir não morreu, descobri hoje que não. O que me tornei, em uma desconexão de consciência, há poucos minutos atrás se chocou com a menina que matei dentro de mim, ou que pensei tê-lo feito.
Talvez as pessoas não tenham me abandonado, será que eu me afastei sem perceber? Com essa obsessão de não ser enganada, ridicularizada, e coisa e tal... não sei. Talvez seja tarde, talvez não. Os verdadeiros amigos de um tempo não muito distante hoje me fizeram falta.
A vida é realmente uma viagem muito louca, que eu, mais louca ainda, não desisti de entender. Deve ser por isso, essa minha agonia no juízo, essa dor no cérebro, essa taquicardia repentina, uma vontade de voar que eu não sei de onde vem. Talvez seja o que eu era, e que jamais deixarei de ser.
Quem sabe o meu erro seja deixar as pessoas que amo antes que elas me deixem, com medo de não suportar a dor, a perda, a sensação de abandono constante. E ficar sempre assim, correndo, mudando, com os pensamentos sempre no futuro, esquecendo o quanto sou feliz, ou fui feliz, no presente... presente?
Pareceu passado!
Dilemas? É, você não é a única que passa por isso Nanda... Quem sabe um dia a gente se encontra pra conversar em alguma dessas esquinas da vida, marcada por coincidências =]
ResponderExcluirEm um momento onde minha cabeça está pesando mais que o resto do corpo, me deparei com o teu texto e com algumas memórias de minha vida acabei me sentindo mais leve aos poucos.
Beijos
sandro