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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Divergências

Um mundo tão complexo com um pensamento tão limitado. É isso que eu vejo! Não compreendo o motivo de tanta contradição, se toda ela representa para alguém uma verdade, e daí surge o grande problema, se para cada pessoa sua verdade for absoluta, onde ficam as diferenças? Quem aceitaria ver sua verdade contestada?


Todos somos diferentes, este é um fato inegável, e não importa cor, raça, religião, poder aquisitivo, todos estão condenados ao único desfecho que é possível nesta breve história. Por que tantas guerras em nome da paz e de Deus, se nós mesmos a fazemos. A que tipo de ser supremo você serve? Seria ele o responsável por tantas desgraças ou nós condenados por nossos próprios erros?

São tantas perguntas e tão poucas respostas, e mesmo assim há quem se encontre no direito de julgar e condenar os demais viventes deste mundo miserável, como se já não bastasse os problemas que temos, não, é preciso pensar mais, complicar mais. Não se pode simplesmente ser feliz, temos que mostrar aos outros o motivo desta felicidade, para que eles a contestem e a transformem em nada.

Não pretendo aqui manter um discurso tradicionalista conservador, nem tampouco radicalista, queria apenas de alguma forma mostrar minha indignação pelo sofrimento induzido a que se prestam os seres éticos desta sociedade, donos da verdade e do dinheiro, da moral e dos bons costumes, capazes de ditar regras para aqueles que não as conhecem e que mesmo assim vivem de uma maneira invejável, pois suas conquistas são reais e inabalávais, não sustentadas em ambição, inveja ou poder.

Parecem-lhes estes fragmentos confusos, e realmente o são, de uma mente que jamais irá compreender a razão, se é que em algum contexto deste assunto ela exista, para que tantos ainda discutam sobre assuntos tão banais, enquanto tantos outros morrem de fome, frio, enfermidades físicas e mentais, os quais nunca ninguém realmente se preocupou, afinal, são os outros, não somos nós, e esses só nos oferecem risco quando nos parecem livres e convictos, hábeis para enxergar a hipocrisia nos olhos de quem oferece a paz.

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