Mostrando-me forte na fraqueza de sempre, andando em meio a espinhos. Corja de lobos... querem ver minha cabeça a prêmio. Não vai adiantar, não vão conseguir!
Estarei sempre me defendendo, embora não haja batalha, senão a que há dentro de mim. Busco refúgio neste mundo que não é o meu, onde ninguém vai entender o que sinto, o que eu quero falar e não consigo, mesmo que houvesse alguém para ouvir.
De qual galáxia eu sou? Por que me esqueceram aqui? Se não faço falta de onde saí, não farei mesmo em lugar algum. Mas posso ser o motivo do sorriso da criança, só naquele único momento, e a partir disto nada mais importará, o resto é resto.
Não vejo saída. Talvez uma, mas não posso sair agora. De todo jeito, deixem a porta aberta, não se sabe a hora, apenas ascenda a vela e siga, mesmo sem saber para onde. Eu posso não existir ou estar apenas sonhando, um sonho bem maluco, irreal demais para não ser real.
A vida real cobra demais da gente e ela traz consigo uma infinidade de coisas e pessoas que não nos fazem bem... Mas a gente não pode fechar a porta, tem que deixar o ar circular, aquela brisa agradável entrar e sacudir nossos cabelos num momento breve de paz e de dever cumprido. Crescer é difícil... Beijo!
ResponderExcluirOpa, moça, tudo bem com a senhorita?
ResponderExcluirJá tinha feito umas visitas ao seu blog, você escreve muito bem, tem uma poesia na sua prosa, hehehe...
"Corja de lobos... querem ver minha cabeça a prêmio." Isso aqui foi muito forte, kkkk...muito bom.
Obrigado pelo seu comentário, parabéns pelos seus textos, abração.