Quanta mediocridade alguém que detesta a vida continuar a viver, enquanto tantos que a adoram morrem todos os dias, sem chance de defesa ou protesto. É notável que chega uma certa hora em que você pára e pensa, o que eu fiz de importante até aqui, será que algo valeu a pena, porque não eu, pra quê esperar mais, é só isso? Questões existenciais sem nenhuma resposta lógica, indagações perplexas, as quais sempre aparecem milhares de bons samaritanos dispostos a respondê-las e resolver sua vida num passe de mágica, com a promessa de um futuro promissor, de bens materiais e espirituais, de coisas ou seres que completem seu vazio interior, pois só pessoas vazias pensariam devaneios tão impuros.
Sob a ótica de criaturas realmente vazias, é esta a refutação de tais argumentos, o ponto chave. Apenas não há respostas nem perguntas, só delírios. E o estereótipo de humanos normais subjulga os que pensam diferente. A voz da razão cala a verdade do que todos pensam e apenas poucos têm a coragem de assumir, o medo da crítica e de olhares desconfiados intimida os fracos, que usam essa designação para os que falam sobre seus sentimentos.
Grande covardia não morrer na hora que se tem vontade porque alguns esperam que sejas forte, quando na verdade nada fazem para ajudar; sem levar em consideração a relatividade dos conceitos que se tem acerca de questões criadas para serem pensadas, não debatidas. Afinal, não é muito comum se ver pessoas admitindo já terem refletido a respeito de uma morte espontânea, e o que é pior, da sua própria morte, embora todos já tenham cogitado essa hipótese.
Há uma grande dificuldade em entender mentes tão complexas, de pessoas aparentemente parecidas, mas com temperamentos distintos. Uma sociedade que forma indivíduos capacitados para avaliar os incapazes, e outros sucessivos enganos que empobrecem a raíz de um possível elo de opiniões. Uma comunicação inativa, pois não ouve, apenas julga, não entende, só modifica, ou pelo menos tenta.
E quando sai no noticiário que o seu vizinho que você nem conhece suicidou-se com um tiro na cabeça, pobre coitado! Era apenas alguém egoísta que nem se quer tentou recorrer a ajuda dos outros, que tanto se preocupavam com o seu bem-estar.
Sob a ótica de criaturas realmente vazias, é esta a refutação de tais argumentos, o ponto chave. Apenas não há respostas nem perguntas, só delírios. E o estereótipo de humanos normais subjulga os que pensam diferente. A voz da razão cala a verdade do que todos pensam e apenas poucos têm a coragem de assumir, o medo da crítica e de olhares desconfiados intimida os fracos, que usam essa designação para os que falam sobre seus sentimentos.
Grande covardia não morrer na hora que se tem vontade porque alguns esperam que sejas forte, quando na verdade nada fazem para ajudar; sem levar em consideração a relatividade dos conceitos que se tem acerca de questões criadas para serem pensadas, não debatidas. Afinal, não é muito comum se ver pessoas admitindo já terem refletido a respeito de uma morte espontânea, e o que é pior, da sua própria morte, embora todos já tenham cogitado essa hipótese.
Há uma grande dificuldade em entender mentes tão complexas, de pessoas aparentemente parecidas, mas com temperamentos distintos. Uma sociedade que forma indivíduos capacitados para avaliar os incapazes, e outros sucessivos enganos que empobrecem a raíz de um possível elo de opiniões. Uma comunicação inativa, pois não ouve, apenas julga, não entende, só modifica, ou pelo menos tenta.
E quando sai no noticiário que o seu vizinho que você nem conhece suicidou-se com um tiro na cabeça, pobre coitado! Era apenas alguém egoísta que nem se quer tentou recorrer a ajuda dos outros, que tanto se preocupavam com o seu bem-estar.
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